terça-feira, 25 de outubro de 2011

Faltam remédios e exames para portadores de epilepsia no DF



Portadores de epilepsia que dependem do serviço público de saúde para fazer o tratamento no Distrito Federal afirmam que faltam remédios na rede pública. Pacientes também reclamam que exames necessários para a cirurgia de correção, indicada para alguns casos da doença, não estão sendo realizados. De acordo com a Associação dos Epiléticos do DF, atualmente há cerca de 40 mil portadores da doença na capital federal.
O frasco do remédio utilizado pelos portadores de epilepsia – valproato de sódio – tem 50 comprimidos e custa cerca de R$ 50. A dona de casa Luciana de Freitas alega que precisa de quase dois frascos por mês e que o preço compromete o orçamento familiar, pois o marido está desempregado. Ela explicou que não consegue o remédio gratuitamente na rede pública de saúde.
A epilepsia é uma doença cerebral crônica que provoca crises de convulsão nos pacientes. De acordo com o neurologista Hudson Mesquita, o vídeo-encefalograma detecta com mais precisão em que parte do cérebro está a doença.
O neurologista afirmou que sem o tratamento adequado, as convulsões podem ser um risco à saúde das pessoas que tem epilepsia. “Eles podem ter quedas que podem ocorrer no súbito. Você não consegue determinar o local que o paciente vai ter a crise. Pode ser na escada, dentro d’água, dirigindo, atravessando a rua. Isso vai causar um risco ao paciente”, disse Mesquita.
fonte : g1.globo.com
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/10/faltam-remedios-e-exames-para-portadores-de-epilepsia-no-df.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário